Informações confirmadas apontam que a vereadora Brisa Bracchi (PT) utilizou recursos de emenda parlamentar para custear um evento de cunho político-partidário. O ato, chamado “Rolé Vermelho – Bolsonaro na Cadeia”, aconteceu no último dia 09 de agosto e contou com apresentações artísticas financiadas com dinheiro público.
O detalhe que causa revolta é que a verba usada para pagar a festa não saiu do bolso de militantes ou apoiadores, mas sim do contribuinte natalense, através de impostos.
Nas redes sociais, o evento foi divulgado não só pela própria Brisa, mas também pela deputada estadual Isolda Dantas (PT), o que reforça o caráter político da iniciativa.
A utilização de dinheiro público para promover um evento direcionado a atacar adversários gera forte questionamento sobre a conduta da vereadora e pode, inclusive, trazer desdobramentos jurídicos.
Mais uma vez, fica a pergunta: até onde vai a incoerência de quem prega ética e transparência, mas usa o erário para bancar militância ideológica?
Análise:
O caso da vereadora Brisa Bracchi chama atenção pelo absurdo em si: usar dinheiro público para bancar um evento claramente político, direcionado a atacar um adversário. Isso não é apenas uma questão de “mau uso de verba”, mas de desrespeito com a população que paga imposto esperando retorno em saúde, educação, infraestrutura e serviços essenciais.
É justamente por isso que tanta gente se revolta com a política. O discurso da esquerda, que costuma ser embalado em palavras bonitas como “justiça social” e “defesa do povo”, na prática muitas vezes não se sustenta. Quando chega a hora de mostrar coerência, prevalece a militância, o palanque e o uso do erário para fortalecer a narrativa ideológica.
Dinheiro público não pode – e não deve – ser usado como ferramenta de ataque pessoal ou partidário. Isso não é democracia, é abuso.
Chamar isso de “sacanagem” não é exagero. Afinal, enquanto comunidades precisam de investimentos reais, enquanto falta remédio em posto de saúde e buracos tomam conta das ruas, o dinheiro que deveria aliviar a vida do povo é desviado para alimentar rivalidade política.
No fim das contas, a conta sempre sobra para quem menos tem culpa: o contribuinte.
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