A percepção de que os preços subiram desde que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reassumiu o comando do país é majoritária entre os brasileiros, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (30). O levantamento do instituto Paraná Pesquisas revela que 71,4% da população acredita que os produtos ficaram mais caros desde o início do terceiro mandato do petista.
De acordo com o estudo, apenas 17,2% dos entrevistados consideram que os preços permaneceram estáveis, enquanto 9,4% afirmaram ter percebido uma redução no valor dos produtos. Outros 2,1% não souberam opinar.
A pesquisa foi realizada em todos os estados e no Distrito Federal, entre os dias 18 e 22 de junho, com a participação de 2.020 pessoas — sendo 955 homens e 1.065 mulheres. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com índice de confiança de 95%.
Percepção varia entre as regiões
A maior percepção de alta nos preços está no Sul do país, onde 77,9% dos entrevistados afirmaram que os produtos estão mais caros. Em seguida, aparecem o Sudeste (76,1%), as regiões Norte e Centro-Oeste (71%) e o Nordeste (60,4%).
A diferença entre homens e mulheres nesse quesito foi praticamente inexistente: 71,5% das mulheres disseram ter notado aumento, enquanto entre os homens o índice ficou em 71,2%.
Entre aqueles que afirmaram ter percebido queda nos preços, o destaque foi para o Nordeste, onde 13% disseram ter sentido redução no custo de vida. Já nas regiões Norte e Centro-Oeste esse percentual foi de 10,3%, no Sul 8,3% e no Sudeste 7%. As mulheres também são maioria entre os que acreditam que os preços caíram: 10,1% contra 8,7% dos homens.
Outro levantamento aponta Lula como principal responsável por fraudes no INSS
Além da pesquisa sobre preços, o instituto também divulgou recentemente outro levantamento relacionado ao governo federal. Segundo os dados, 30,6% dos entrevistados acreditam que o presidente Lula tem responsabilidade nas fraudes envolvendo benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Outros 25% apontaram os próprios funcionários do INSS como responsáveis pelos desvios e 12% atribuíram a culpa ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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