Foto: Rodrigo Gomes
As imagens registradas nesta semana dentro do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, mostram uma realidade dura e já conhecida pela população: dezenas de pacientes continuam sendo atendidos nos corredores, em macas improvisadas e sem privacidade. A superlotação é evidente, e a estrutura do prédio — com infiltrações, mofo e partes do teto danificadas — agrava ainda mais o cenário.
O que se vê hoje contrasta diretamente com a promessa divulgada pelo próprio Governo do Rio Grande do Norte no início de 2024. À época, a governadora Fátima Bezerra (PT) comemorou nas redes sociais o marco de um mês com os corredores “vazios” no setor de politrauma do Walfredo Gurgel. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) chegou a declarar o problema como “historicamente resolvido”.
No entanto, a realidade atual revela que a promessa não se sustentou. Mesmo após o anúncio oficial, pacientes seguem sendo acomodados nos corredores, aguardando atendimento, exames, cirurgias e até transferências. Familiares relatam longas horas de espera, falta de conforto e sensação de abandono dentro da principal unidade de urgência e emergência do estado.
Além da superlotação, a precariedade da estrutura física do hospital chama atenção. Partes do teto apresentam infiltração, rachaduras e desgaste, expondo pacientes e profissionais a riscos adicionais. Para quem está ali em busca de socorro, o ambiente deveria oferecer segurança — mas isso está longe de acontecer.
Apesar da promessa de mudança, a situação no Hospital Walfredo Gurgel permanece crítica. A população continua enfrentando a mesma realidade que já dura anos: atendimento nos corredores e um ambiente que reflete o colapso da saúde pública no Rio Grande do Norte.
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