“Quando chegar o momento [de discutir as eleições de 2026], tem muita gente boa para ser candidato. Eu não preciso ser candidato”, disse Lula, destacando que há outras lideranças qualificadas dentro do partido e na política nacional que poderiam disputar o pleito.
No entanto, Lula deixou claro que, se a conjuntura política exigir sua presença na disputa para evitar o retorno de figuras que ele considera prejudiciais ao país, ele não hesitará em concorrer. “Agora, se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, pode estar certo que os meus 80 anos virarão 40 e eu poderei ser candidato. Não é a primeira hipótese. Nós vamos ter que pensar muito”, afirmou.
A saúde do presidente será um fator crucial na decisão. “Eu sei que vou estar com 80 anos. Vou ter que medir meu estado de saúde, minha resistência física, porque quero ter responsabilidade com o Brasil”, ressaltou. Lula frisou a importância de considerar sua capacidade física e mental para enfrentar uma campanha eleitoral e, possivelmente, mais um mandato presidencial.
Em um momento de crítica indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula reiterou sua determinação em impedir que o país seja novamente governado por figuras que ele descreve como “fascistas” e “negacionistas”. “Eu não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista, um negacionista, como já tivemos”, declarou, sem citar nomes específicos.
A fala de Lula ocorre em um contexto político onde as especulações sobre as eleições de 2026 começam a ganhar força. Seu posicionamento ressalta a disposição para defender suas ideias e seu legado, ao mesmo tempo em que abre espaço para novos líderes dentro do seu partido e do campo progressista.
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