Governo de Lula decreta sigilo de 100 anos em várias questões

Foto: Reprodução 


 No ano passado, o governo do presidente Lula (PT) negou 1.339 pedidos de informações, argumentando conter dados pessoais, efetivamente impondo um sigilo de 100 anos sobre os documentos requisitados. Entre os assuntos mantidos em segredo por um século estão a agenda da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja; comunicações diplomáticas sobre o ex-jogador Robinho, condenado na Itália por estupro; e a lista dos militares do Batalhão de Guarda Presidencial presentes durante o ataque à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.


Os números revelam que o petista manteve uma quantidade semelhante de decisões favoráveis ao sigilo em comparação com a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, 1.332 pedidos foram negados sob a justificativa de conter informações pessoais, com apenas sete casos de diferença entre o último ano do ex-presidente e o primeiro da gestão petista. Esses dados foram analisados pelo Estadão em colaboração com o Datafixers.org.


Em resposta, a CGU afirmou que a administração anterior utilizava o sigilo de 100 anos de forma indevida e destacou que existem razões legítimas para a aplicação do segredo, dependendo do caso. O órgão também apontou uma queda de 15% no total de pedidos feitos em relação a 2022.


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