Foto: Reprodução
Mais de 1 milhão de procedimentos cirúrgicos eletivos estão travados na fila do SUS em todo o Brasil, aponta relatório do Ministério da Saúde divulgado na última sexta-feira 2. Os dados foram repassados por todos os estados e pelo Distrito Federal para a pasta por causa de um programa que busca diminuir essa fila.
No total, o ministério pretende repassar cerca de R$ 600 milhões aos governos estaduais e do DF. Segundo as estimativas, esse investimento deve reduzir em cerca de 45% o total dos procedimentos. Por enquanto, a pasta direcionou um terço do orçamento total.
Para receber o montante, cada estado deveria enviar um plano com o número de cirurgias eletivas identificadas na fila, quantas poderiam ser realizadas com o investimento do governo federal e os hospitais que fariam as operações.
Com a atualização de todo o País, o total de cirurgias eletivas no SUS ultrapassou 1 milhão de operações aguardando serem feitas.
O levantamento também possibilitou observar os números em cada estado. De acordo com os números, o Rio Grande do Norte tem, proporcionalmente, a 5ª maior fila do País. São 772 cirugias por 100 mil habitantes, número só menor que Goiás (1.747), Pernambuco (1.074), Rio Grande do Sul (942) e Acre (858). Em números absolutos, são 27.492 cirurgias represadas no RN.
A primeira fase do programa, que será feita durante 2023, é voltada às cirurgias eletivas. No entanto, o plano também envolve consultas especializadas e exames complementares, partes que devem ser priorizadas nas próximas etapas.
Assim que tomou posse, a nova secretária estadual de Saúde, Lyane Ramalho, afirmou que planeja realizar quase 8 mil cirurgias eletivas, até o fim do ano, com a verba enviada pelo Governo Federal dentro do Programa Nacional de Redução de Filas.
Ao todo, o Rio Grande do Norte vai receber R$ 10 milhões. Mais de R$ 3 milhões já estão nos cofres do Governo do Estado, e o restante será liberado à medida em que as cirurgias forem realizadas.
A aplicação do plano acontecerá em 23 municípios de todas as regiões do RN, com a cirurgias sendo realizadas em mais de 50 hospitais.
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