Pedro Cardoso virou assunto na internet depois de chamar o senador Sérgio Moro de "moralmente desqualificado". O ator participava de um programa da CNN quando foi convidado a comentar sobre uma notícia e não poupou críticas ao ex-juiz, que ganhou fama com a operação Lava-Jato. Nas redes sociais, sua fala foi amplamente reproduzida e dividiu opiniões.
Em um dos trechos da entrevista, Cardoso disse: "Ele está sendo tratado como se merecesse todo nosso respeito, uma pessoa muito digna, muito correta, enquanto que ele é uma pessoa que tramou junto a um acusador para colocar uma pessoa na cadeia".
Enquanto alguns internautas demonstraram apoio, outros rebateram a fala, apontando "desrespeito" a Moro.
Pedro Cardoso é um excelente ator, mas parece que, quando ele não segue o roteiro, consegue ser ainda melhor. Que participação memorável a dele na CNN hoje. pic.twitter.com/MKA8YtqOJM
Falando bosta parte 2
A @CNNBrasil esteve o dia todo com comentadores e entrevistados falando mal do @SF_Moro, até de Ladrão o Senador foi chamado por um Deputado. E agora isto... É um desrespeito ao ex Juiz e a sua família que por hora estão passando por um momento difícil. pic.twitter.com/7sFXs7HGGA
Chamaram Pedro Cardoso pra CNN pra debater a eleição de Dilma pro BRICS.. O omi deu uma lavada geral, questionando o interesse da emissora em tratar a notícia com narrativas dúbias. Foi bonito. Cortaram até o assunto. Bom demais.
Entenda
Sergio Moro era alvo de uma organização criminosa junto com outras autoridades. Na última quarta-feira (21/3), a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular a organização criminosa.
De acordo com a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro na Operação Lava-Jato na 9ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, o plano da facção custou ao menos R$ 564 mil. Gabriela foi responsável também por assinar os mandados de prisão cumpridos na quarta-feira contra nove integrantes do grupo.
Na quinta-feira (23/3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou achar ser "uma armação" do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) o plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) descrito pela Polícia Federal para atacar o ex-juiz.
Estado de Minas
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