Deputados do PT, incluindo Natália Bonavides e Fernando Mineiro, votam por medida que pode elevar conta de luz

Foto: Reprodução 


 O Congresso Nacional decidiu, na última terça-feira (18), derrubar pontos do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Marco Regulatório da Energia Offshore. A decisão abre caminho para um possível aumento na conta de luz dos brasileiros nos próximos anos. De acordo com estimativas do próprio governo, o impacto financeiro da medida pode alcançar até R$ 525 bilhões no setor elétrico até 2040.


A votação que reverteu o veto contou com apoio expressivo de deputados e senadores da base governista. Entre os parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), 92,6% votaram favoravelmente à derrubada. Do Rio Grande do Norte, os deputados petistas Natália Bonavides e Fernando Mineiro estiveram entre os que apoiaram a medida.


Veja o resultado da votação no Congresso:


Senado Federal:


  • 48 senadores votaram contra o veto (a favor do aumento)
  • 12 votaram para mantê-lo


Câmara dos Deputados:


  • 347 deputados votaram pela derrubada
  • 56 pela manutenção


Como votaram os partidos da base do governo

O levantamento abaixo mostra como se posicionaram os partidos aliados ao Palácio do Planalto na votação que pode impactar o valor da energia elétrica no país:


Senadores (base do governo):


  • PT: 10 de 11 votaram contra o veto (90,9%)
  • MDB: 2 de 3 (66,6%)
  • PSD: 7 de 9 (77,7%)
  • PCdoB: 3 de 7 (42,8%)
  • PSB: 1 de 4 (25%)
  • União Brasil: 2 de 7 (28,5%)


Deputados Federais (base do governo):


  • PT: 63 de 68 (92,6%)
  • MDB: 28 de 44 (63%)
  • PSD: 33 de 45 (73,3%)
  • PCdoB: 11 de 17 (64%)
  • PSB: 10 de 15 (66,6%)
  • União Brasil: 39 de 60 (65%)
  • PSB (outros dados): 28 de 50 (56%)
  • PSB (segunda fonte): 11 de 14 (78,5%)
  • PSB (alternativo): 3 de 8 (37,5%)


O apoio à derrubada do veto, mesmo vindo de partidos que integram a base de sustentação do governo Lula, gerou críticas e preocupação por parte de especialistas e entidades do setor elétrico, que alertam para o risco de encarecimento da energia em médio e longo prazo.


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