Durante sua viagem a Nova York, para participar da Assembleia Geral da ONU, em meados de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não perdeu a oportunidade de pedir aos investidores estrangeiros que deem um voto de confiança ao seu governo e apostem no Brasil.
“O Brasil não oferece riscos, oferece oportunidades. Vale a pena investir lá”, afirmou Lula em encontro com executivos do mercado financeiro e da arena empresarial. “Nós, brasileiros, precisamos do investidor estrangeiro para gerar emprego, riqueza e renda. Estamos dispostos a oferecer a vocês um mercado livre, para os produtos que desejarem produzir.”
Mas, embora tenha sido “aplaudido de pé” no evento, segundo o noticiário, parece que os investidores externos não estão “comprando” a narrativa de Lula. Ao menos é o que revelam até agora os números dos investimentos estrangeiros diretos feitos no País no atual governo.
De acordo com os dados mais recentes do Banco Central (BC), a retração dos investidores do exterior vem se acentuando desde o início da gestão de Lula. Em agosto, conforme os dados do BC, os aportes externos líquidos (descontadas as retiradas) na produção registraram uma queda de 57% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 10 bilhões para US$ 4,3 bilhões.
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