Servidores denunciam supostos atos de assédio moral no Hospital-Maternidade Araken Pinto, em Natal

 

Foto: Sind Saúde 


Servidores da saúde de Natal realizaram nesta segunda-feira (30), em frente ao Hospital-Maternidade Araken Pinto, um protesto para denunciar supostos atos de assédio moral dentro da unidade. Além de promover o ato, o Sindsaúde, sindicato da categoria, está pedindo uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS), a direção da maternidade e uma comissão de trabalhadores para tratar do tema.


“Estamos aqui para destampar as bocas e quebrar as amarras”, afirmou Érica Galvão, diretora do Sindsaúde/RN.


Segundo o Sindsaúde, o protesto ocorreu na maternidade porque o local foi cenário de dois casos de assédio moral e perseguição contra trabalhadores da saúde. Segundo os relatos, a diretora médica, além de transferir arbitrariamente servidores (especialistas em obstetrícia) que denunciaram más condições de trabalho na unidade, mandou destruir a copa dos enfermeiros da Central de Material do Centro Cirúrgico, também sem justificativa plausível.


“Não é de hoje que os trabalhadores da maternidade trabalham em péssimas condições estruturais, sobrecarregados por causa das escalas com déficit de profissionais, sem contar a falta de insumos. A maternidade Araken, hoje, funciona com risco técnico por falta de pessoal e a situação só piora a cada dia, uma vez que os servidores não podem contar com a compreensão dos gestores e, pior, precisam lidar com suas atitudes truculentas e autoritárias”, afirma o Sindsaúde, em nota.


O sindicato aponta, também, que o hospital-maternidade já sofre com falta de RH e agora tem transferências arbitrárias por causa de perseguição, o que a entidade classifica como “inadmissível”. “A direção da maternidade Araken age exatamente como a Prefeitura do Natal, sem se preocupar com as condições de trabalho dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, o que influencia diretamente na qualidade da assistência prestada aos usuários”, afirma o sindicato.


Outro lado

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Natal negou que haja assédio moral na unidade. A SMS Natal diz estar fazendo um redimensionamento em toda sua rede, inclusive na rede materno infantil.


A pasta enfatiza que, hoje, a maternidade Araken Irerê Pinto conta com uma escala de enfermagem de 126 profissionais, “e houve o cuidado em remanejar a mão de obra especializada para a outra maternidade municipal, respeitando o potencial dos servidores para essa linha de cuidado, independente do Distrito Sanitário com foco na melhoria do atendimento à população”.


98FM


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