A ex-presidente Dilma Rousseff recusou o convite do governador de São Paulo, João Doria, para ser imunizada com a CoronaVac. A petista afirmou que preferiu respeitar o Plano Nacional de Vacinação, segundo o qual são grupos prioritários profissionais da área de saúde e idosos que vivem em instituições de longa permanência. “Furar a fila”, segundo Dilma, é inaceitável.
“Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a CoronaVac”, disse a ex-presidente, em nota publicada no seu site.
No texto, Dilma ainda prestou tributo aos esforços do Sistema Único de Saúde, do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz no desenvolvimento das vacinas que ajudarão a frear a circulação do coronavírus. O Butantan produz a CoronaVac no Brasil em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, enquanto a Fiocruz produzirá a vacina da AstraZeneca. Ambas deverão ser distribuídas pelo sistema público de saúde.
Dilma também saudou a solidariedade e atitude humanitária do governo chinês por proporcionar a parceria entre o Estado de São Paulo e a Sinovac, apontando como uma vitória a cooperação entre os povos da ciência.
“Enalteço o trabalho dedicado dos epidemiologistas, biólogos, infectologistas, pesquisadores e servidores do sistema SUS, em especial da Fiocruz e do Butantan, cuja qualidade é reconhecida internacionalmente. Estendo estas homenagens e agradecimentos a todos os que se dedicam a combater esta pandemia que, por desleixo e desumanidade do governo federal, já roubou a vida de mais de 210 mil pessoas e está matando brasileiros até mesmo por falta de oxigênio”, escreveu a ex-presidente.
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