Vamos nos cuidar para logo estarmos juntos



Gostamos de estarmos juntos, é de nossa natureza gostar de nos reunirmos para jogar conversa fora, para fazer confraternização, para orar, trocar experiências e para muitas outras coisas damos preferência fazer em grupo. Mas, também, nos juntamos visando a proteção do grupo. Nesses dias de pandemia o tempo pede que nos afastemos momentaneamente para continuarmos nos protegendo e protegendo nosso grupo, nossa comunidade, nossa cidade, o país e o mundo a se livrar de todo o mal que esse vírus pode causar a nossa vida e as pessoas que amamos.

Não é pouca coisa o que está acontecendo. A doença já está presente em todos os continentes, hoje (30/3) atinge  730.560mil pessoas com mais de 35 mil mortes confirmadas, no Brasil são 136 mortes e 4.256 casos. Sabemos que com a velocidade que o coronavírus se alastra amanhã esses números podem dobrar. A pergunta que urge é: Como nos proteger do COVID19 sem que haja uma vacina para nos imunizar e tão pouco temos sistemas de saúde preparados para assistir milhões de pessoas contaminadas por ele ao mesmo tempo? Para os cientistas, que estão pesquisando o coronavírus, a fim de descobrir um remédio para sua cura, a resposta para o momento é “Fique Em Casa”. Não existe recomendação mais urgente para evitar a contaminação em massa e a morte de milhares de pessoas, já que não existe no planeta respiradores suficientes para toda gente que irá precisar. É alarmante, mas esse é o quadro que os especialistas desenham, e já vemos situação como essa acontecendo em países de primeiro mundo como Itália, Espanha e Estados Unidos, países com uma qualidade de vida melhor do que a do Brasil. Porém, nem tudo é tão devastador se tomarmos os cuidados indicados pelos especialistas. Segundo eles, as medidas antecipadas pelos governos e prefeitos no país  podem evitar muitas mortes e atravessaremos essa tempestade com menos danos do que se previa. Para isso, é necessário que  o trânsito de pessoas nas ruas continue restrito e que elas saiam apenas por necessidade, os trabalhadores de áreas essências, assim como para comprar alimentos e irem à farmácia.  

Mas, não é só isso, é de máxima importância cuidar da higiene pessoal ,da casa e dos alimentos. Como lavar as mãos com frequência do jeito certo, evitar tocar no rosto, na boca e no nariz com as mãos sem lavar; Se possível usar álcool gel na rua quando tocar em objetos que são usados por muita gente e se não puder, lavar as mãos logo que entrar em casa; Higienizar os alimentos antes de coloca-los na geladeira e a superfície que eles foram postos, como  também, maçanetas, interruptores e demais equipamentos compartilhados por todas na casa.

Todas essas recomendações estão sendo feitas por estudiosos de epidemias que tem a responsabilidade de trazer respostas das ciências para o mal que hoje acomete o mundo. Portanto, não escutem quem está propagando que com o comércio parado iremos morrer de fome, essa é mais uma mentira de quem só se preocupa com os lucros e não dar valor a vida dos outros. O desemprego e a fome já existiam antes da pandemia, mesmo sem negar que ela agrave esses problemas, nunca é demais dizer que para isso tem jeito, para a morte não. Vamos cuidar dos idodos que já deram sua cota de trabalho e dentro do possível sermos solidários com os mais necessitados. Com a graça de Deus, logo estaremos juntos novamente na esperança que passada a crise o mundo se torne melhor para todos.


Autora: Gil Alves - Defensora de causas sociais, trabalhou de 2013 a 2018 no Gabinete da Prefeitura, atendendo demandas da populaçao de Natal.


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